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Atividade 1

Na obra “Vida dura de borracha” Regina Rennó nos conta a história de uma borracha, que vai sempre apagando aqui e ali os pequenos erros do dia a dia no papel, nunca esquecendo suas origens no distante seringal. A borracha, porém, um dia perde a utilidade, deixando de executar sua única função. Teoricamente ela não serve para mais nada. Mas, será? Com essa narrativa cheia de sensibilidade, a autora vai ensinar que sempre podemos descobrir novos valores e funções para as coisas.

Que tal utilizar esta história para trabalhar com objetos que reciclados podem ter outra função? Mas alto lá! Pensemos em propostas que realmente tenham função, e não somente na criação de novos objetos que serão transformados em coisas bonitas e novamente sejam depositados no lixo em um curto espaço de tempo.

Sugiro também que estes sejam projetos construídos por eles e que sirvam para melhorar seu ambiente escolar:

  • Caixotes transformados em estantes/ nichos organizadores

  • Caixas de leite que utilizadas para cultivo de mudas podem embelezar a escola, além de necessitar de um cuidado contínuo

  • Compostagem de orgânicos para cultivo de pequena horta

  • Brinquedos para compor o acervo da “hora de brincar” da sala

Logo após desenvolver o projeto com os alunos, reler novamente a história em sala de aula e propor um desafio: que cada um escolha um dos objetos transformados e escreva sua história narrada por ele mesmo: como foi criado, onde, qual sua primeira função? E depois, em quê se transformou? Quem fez isso? Porque? Quais suas perspectivas do futuro?

Havendo possibilidade, seria muito bom que partilhassem com os demais colegas suas produções.

Atividade 4

Após a leitura do livro “Ninguém é igual a ninguém”, converse com seus alunos sobre as diferentes cores de lápis mostradas na página 14, que representam algumas das muitas tonalidades de cor de pele que existem no Brasil e no mundo.

 

Traga para a sala de aula vários lápis de cor com tons variados de bege, marrom, salmão e amarelo, para consigam visualizar essa grande variedade. Relembre com os alunos a dica dada pela professora de Tetê sobre como misturar duas ou mais cores para criar uma nova tonalidade e, distribuindo folhas de papel em branco, proponha que experimentem utilizando os mesmos lápis, criar uma ou duas cores novas.

 

Em seguida, peça aos alunos que criem desenhos de pelo menos uma pessoa cuja cor da pele tenha sido criada por eles próprios, estimulando sempre a utilização dos mais variados tons de pele.

 

Ao final, eles podem expor seus desenhos em um mural ou outro local reservado para esse tipo de exposição.

Atividade 5

A Lua dos Poetas

 

“Ah, eu queria estar

na lua,

numa rua onde

as palavras

azuis-prateadas-douradas

forrassem a calçada,

onde todos os gestos

fossem de abraço,

fossem de amor.

Na lua dos poetas,

dos loucos,

dos que atravessam

as paredes

com um sopro,

dos que plantam

sementes no ar.”

 

O poema acima está contido na obra “Com a lua nos olhos”, de Roseana Murray, cujas ilustrações foram criadas por Regina Rennó.

 

Escolha um momento mais calmo dentro da rotina dos seus alunos. Coloque uma música instrumental calma, relaxante, buscando instaurar uma atmosfera de tranquilidade e silêncio. Enquanto ouvem, peça para que respirem fundo, fechem os olhos e percebam as imagens que vêm à cabeça enquanto escutam a música. Este é um momento especial e individual. Caso tenha a possibilidade de proporcionar a vivência com os alunos deitados, pode ser bem interessante. Aromas calmos como os de lavanda no ambiente também são bem vindos.

 

Quando perceber que estão realmente vibrando em uma energia mais calma, retire a música aos poucos e peça para que eles escutem o poema que você vai dizer com muita atenção. Leia o poema acima algumas vezes seguidas.

 

Entregue folhas (de preferência A3) e lance o seguinte desafio: Se você precisasse transformar este poema em desenho, qual desenho faria?

 

A partir dessa provocação, usando a técnica escolhida por você professor, eles passam a construir seus desenhos. Se possível, recoloque a música ambiente enquanto eles trabalham, e de vez em quando, repita o poema.

 

Obs: Não escreva o poema, faça com que escutem apenas.

 

Somente após esta vivência você apresenta a obra na íntegra aos alunos e conversa sobre o importante trabalho dos ilustradores dentro de uma obra como essa, apresentando a figura de Regina Rennó.

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Atividade 2

“Quem nunca acordou de mau humor e deixou de ser gentil com as pessoas levante a mão! Essa é a história de Ana Raquel, uma menina que num dia “daqueles” se esquece do bom humor e da educação.

A narrativa mostra que não devemos enfrentar os problemas com cara feia e grosserias, mas, sim, cultivando um dos nossos maiores tesouros: a boa e velha gentileza. Com atividades relacionadas ao tema, o livro aborda valores importantes para a formação das crianças e da cidadania, trabalhados de maneira divertida e atraente.”

O texto acima foi retirado da sinopse que descreve o livro “Seu Gentil”.

Aborde com as crianças, antes de colocá-los em contato com a obra, o significado da palavra GENTILEZA.

Sugerimos também que, caso assista o vídeo e ache pertinente, apresente para os  a história de Profeta Gentileza:

Conheça a história do Profeta Gentileza

Após a leitura em sala de aula da obra de Regina Rennó, realizem coletivamente uma lista de possíveis gentilezas que poderiam ser exercitadas por eles mesmos, no seu dia-a-dia. Pequenas ações que mudariam não só o seu dia, mas também o do outro, mesmo que por alguns instantes.

Divida as “ações de gentileza” (algumas podem até estar duplicadas) entre os alunos e distribua papéis em branco. A ideia é que eles escrevam as ações atribuídas a eles nesses papéis, dobrem e depositem numa “caixinha de gentilezas”, fornecida por você, e que permaneça na sala de aula pelo resto do ano.

 

O desafio será: ao entrar na sala, todos os dias, cada um deve sortear uma gentileza e colocá-la em prática em algum momento, durante aquele dia (em ambiente escolar ou não).

 

Para não deixar a prática “morrer” pergunte de vez em quando como está o Projeto Gentileza, se andam conseguindo realizar, se faz sentido, o que eles observam a partir dessa prática, incentive a retirada diária dos papéis. Em algum momento, no último dia de aula, proponha uma troca de experiências a respeito dessa prática.

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Regina Rennó

Baú de ideias

Atividade 3

No livro “Apelido não tem cola”, a história de Aninha nos é apresentada: um certo dia, seu avô lhe disse em tom de brincadeira que seu cabelo fazia com que ela se parecesse a um espantalho. Seu coração ficou pequeno e triste. Ela não queria ser comparada de jeito nenhum a uma criatura feia como essa.

 

Esse texto propõe uma profunda reflexão sobre brincadeiras de mau gosto e atitudes que machucam, sendo assim uma excelente ferramenta de incentivo para repensar junto dos alunos como suas atitudes podem afetar positiva ou negativamente o outro.

 

Após a leitura, faça perguntas sobre a narrativa, verificando, assim, se todos entenderam o texto ficcional. Algumas sugestões: Quem é a personagem deste livro? Onde Aninha estava quando quase se machucou? O avô de Aninha falou que ela parecia com algo... O que era? Por que ela ficou triste com esse comentário?

 

Com a narrativa bem reconstruída na memória dos alunos, converse com eles sobre

o uso de apelidos e comparações que podem deixar uma pessoa triste, se sentindo

sozinha ou até brava. Exemplifique, mostrando que isso pode ser feito com palavras, bilhetinhos ou até pelas redes sociais. Deixe claro que a intenção do avô de Aninha não foi magoá-la, mas que seu comentário teve esse efeito mesmo assim e, por esse motivo, devemos tomar cuidado com os comentários que fazemos sobre e para as outras pessoas. Explique também que algumas pessoas usam apelidos ou fazem comentários maldosos de propósito – ao contrário do que ocorre com o avô da Aninha –, porque querem machucar a outra pessoa.

 

Trabalhe com os alunos a ideia de que tais apelidos e comentários não são legais, mas que, se algo assim acontecer com eles, podem e devem conversar com seus pais, amigos e até professores, assim como fez Aninha quando contou para a sua mãe o motivo de sua tristeza.

 

E por fim conversem a respeito da seguinte provocação: Existem apelidos bons? Para que servem? É interessante usá-los?

 

Sugira agora que tentem se lembrar de alguma situação parecida, onde eles tenham de alguma forma se sentido tristes com brincadeiras ou apelidos atribuídos a eles ou alguém que gostam muito. Por fim, solicite que contem esta situação pessoal através de uma história em quadrinhos, não se esquecendo de inserir como resolveram ou gostariam que tivesse sido resolvida esta situação dolorosa.

 

Obs: esta atividade não deve ser compartilhada entre eles.

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