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Márcia Wayna kambeba

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Quem eu sou?

De etnia Omágua/Kambeba, Márcia Wayna Kambeba, nasceu numa aldeia ticuna, na localidade de Belém do Solimões, atualmente no município de Tabatinga, onde viveu até os oito anos de idade, quando se mudou com a família para São Paulo de Olivença. Seu interesse por poesia começou ali mesmo na aldeia onde sua avó era professora e poeta e lecionou por mais de 40 anos, compartilhando toda sua vivência ribeirinha.

Mais tarde seu talento também foi reforçado pela "Tia Sueli", diretora da primeira escola onde estudou na cidade.

Márcia Kambeba começou a escrever seus primeiros versos aos 14 anos. É graduada em Geografia pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Fez o mestrado na Universidade Federal do Amazonas e pesquisa o território e a identidade da sua etnia.

Como poeta, adotou o nome indígena Wayna. Sua poesia mostra semelhanças com a literatura de cordel e reflete a violência contra os povos indígenas e os conflitos trazidos pela vida na cidade.

Seu primeiro livro Ay kakyri Tama - Eu moro na cidade fala sobre assuntos voltados para os indígenas que vivem na cidade e lutam por respeito e afirmação junto aos que vivem nas aldeias

Depois vieram as obras: Saberes da Floresta, O lugar do saber ancestral e Kumiça Jenó: Narrativas Poéticas dos Seres da Floresta.

Também escreve sobre assuntos voltados para a questão ambiental, envolvendo a Geografia e os povos indígenas. Como fotógrafa ela busca registrar a vivência desses povos nas aldeias e na cidade.

Márcia Kambeba escreve poemas, contos, resenhas, ensaios e críticas sobre a luta das mulheres indígenas, além de compor em tupi e português e realizar exposições de seu trabalho como fotógrafa. Suas obras sempre transmitem a importância da sua ancestralidade e sua relação entre a floresta, seus seres e seus povos.

Minha obra

Disponível para leitura

“Ouve agora o que tenho a te falar,
Não sou "índio" e venho mostrar,
A palavra certa a pronunciar,
Povo, etnia, é como deves chamar.

Índio, eu não sou!
Sou Kambeba, sou Tembé,
Sou kokama, sou Sateré,
Resistindo na raça e na fé"

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